SEC Campo Mourão vai iniciar as negociações por reajuste salariais

O Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Mourão (SINDECAM), já se prepara para iniciar a negociações com o Sindicato Patronal, em defesa do pedido de reajuste de 30% de correção do salário dos comerciários. A Assembléia Geral do Sindecam para aprovação do rol de revindicações, composta de 117 itens, foi realizada no dia 18 de abril e lotou o salão social do Clube 10 de Outubro.

Mais uma vez, além dos 30% de reajuste, principal e mais polêmico assunto em pauta, os comerciários voltaram a cobrar o fim da abertura do comércio aos sábados (à partir das 12hs), domingos e feriados. O Presidente do Sindecam, Mauro de Oliveira afirmou que a pauta de revindicações foi aprovada e o documento já foi encaminhado para apreciação do Sindicato Patronal. "A pauta será agora analisada pelo Sindicato Patronal, que em seguida convocará Assembléia de sua categoria para discussão. Em seguida começam as negociações para depois fechar a Convenção Coletiva", disse Oliveira, lembrando que a data-base é 1° de junho. "Como tem prazo, no máximo no inicio de maio vamos iniciar as negociações sobre todos os itens do rol de revindicações".

Com relação aos horários de trabalho, os funcionários não concordam com abertura do comércio aos domingos, feriados e sábados à tarde. "Esses são os pontos mais polêmicos da Convenção Coletiva, e vamos lutar para que tudo que foi acertado na assembléia seja aprovado. O Sindicato vem lutando para trazer sempre mais benefícios à categoria e geralmente temos um fechamento de convenção satisfatória. Claro que nunca conseguimos tudo aquilo que desejamos, mas sempre atingimos algo que atende aos interesses tanto da classe trabalhadora como empresarial", declara ele.

A participação dos comerciários na assembléia foi considerada positiva pelo presidente do Sindecam. "A avaliação é super positiva, com público cada vez maior, o que acaba fortalecendo a categoria".

Ainda sobre a abertura do comércio em horário especial, Oliveira é taxativo: "não acrescenta em nada para nenhum dos lados. Até mesmo a maioria dos empresários não concorda, pois esse tipo de estratégia do comércio apena adia a data da compra. Ou seja, se o consumidor sabe que haverá atendimento ao domingo, por exemplo, ele não vai comprar no sábado. Mesmo assim algumas grandes empresas, redes e multinacionais insistem em afirmar que compensa, mas está comprovado que não reflete no aumento de vendas, pois aumentam as despesas e a própria carga tributária dos empresários, que é muito alta", completa Oliveira.

 

Fonte: Clodoaldo Bonete / SINDECAM

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