UGT e demais centrais reúnem-se com Temer e pedem maior debate sobre a reforma da Previdência

A UGT, a Força Sindical, a CSB e a Nova Central, reuniram-se com o presidente da República, Michel Temer (PMDB), na terça-feira (5/12). Além de Temer, estavam presentes o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles e o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

Em pauta, o pedido das centrais sindicais para que o governo promova um debate maior entre o Congresso Nacional e a sociedade organizada sobre a Previdência Social.

O presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, alertou que a reforma, nos moldes apresentados, trará uma maior desigualdade, penalizando ainda mais os trabalhadores que ganham menos e de regiões mais pobres. Além disso, Patah cobrou que o governo cobre os grandes devedores e reveja os valores dos alugueis das centenas de imóveis que o INSS possui. “Existem imóveis que por valores de mercado deveriam ser cobrados, pelo menos, vinte vezes mais, e quem perde com isso é a União”, disse Patah.

Por sua vez, o presidente Temer alegou que não tem mais tempo para debater o tema, tendo em vista que em 2018 haverá eleições e certamente o Congresso não votaria a reforma, e desta forma tentará aprovar na próxima semana o tema.

O presidente da UGT-Paraná Paulo Rossi, alertou ao presidente Temer que seus auxiliares levem em consideração o relatório do senador Paulo Paim (PT-RS) na CPI da Previdência. “O Senado Federal comprovou que a nossa Previdência é sim, superavitária e não dá prejuízo como diz o governo. O problema está na má-gestão dos recursos. Além disso, sua comunicação é errada quando bate nos “privilégios” dos servidores. Tem que parar com esse rótulo, porque mais de 85% recebem menos de 3 salários mínimos por mês, enquanto os magistrados e militares, esses sim privilegiados, continuarão a receber vultosos valores”, reclamou Rossi.

Fonte e foto: UGT

FECEP - Federação dos Empregados no Comércio do Estado do Paraná

Endereço: Av. Anita Garibaldi, 1933 - Ahú

Telefone: (41) 3352-2754 - Fax: (41) 3252-3121